Redução da Taxa Selic: Entenda o Impacto no Mercado Imobiliário em 2024

Antes de adentrarmos no impacto da redução da taxa Selic no mercado imobiliário, é fundamental compreender o que essa taxa representa.
A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira e o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação. Ela influencia todas as taxas de juros do país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras.
Em 2020, a taxa Selic alcançou o valor médio histórico de 2% ao ano, a menor desde que o Banco Central passou a divulgar a meta para a taxa Selic para fins de política monetária, em 1999, o que tornou o crédito imobiliário mais acessível e com ótimas condições.
Quando essa taxa cai, como ocorreu em um cenário de inflação controlada e estabilidade macroeconômica, ela pode impactar positivamente em diversos âmbitos no mercado imobiliário e criar oportunidades para quem investe em imóveis.
E o que acontece quando a Taxa Selic aumenta?
Quando a Selic aumenta, acaba gerando juros mais altos, o que desestimula a economia pelo lado da demanda e suavizam a inflação (Quando o Banco Central eleva a Selic para conter a inflação, o mercado imobiliário pode sofrer impactos, pois os custos de construção e manutenção de imóveis tendem a aumentar.
Com uma taxa de juros elevada, a oferta de crédito não encontra demanda suficiente, já que os investidores entendem que o custo está muito elevado, e assim adiam seus investimentos. Além disso, como esses empréstimos e financiamentos ficam cada vez mais dispendiosos aos empresários, eles acabam por aumentar seus custos de produção, o que reflete nos preços finais.
Portanto, a taxa Selic é fundamental para que o governo consiga controlar as distorções econômicas, tanto retraindo quanto expandindo o nível de consumo da população e a oferta e demanda por crédito.
O sonho do brasileiro de ter a casa própria sempre existiu e sempre vai existir. A moradia é uma necessidade básica na vida, por isso, devemos estar sempre atentos às possibilidades e as condições.
No Relatório de Mercado Focus, a projeção para a Selic no fim de 2024 segue em 9,00% e permanece em 8,50% para 2025. Para 2026, a projeção seguiu em 8,50% pela 25ª semana consecutiva. Para 2027, a estimativa também seguiu em 8,50%, onde se mantém por 24 semanas.
No dia 21/03, o Banco Central cortou a taxa Selic mais uma vez em 50 pontos base 0,5%. O mais importante não foi o corte, foi o comunicado, já deixando claro que existiria a possibilidade de reduzir o ritmo de queda, dependendo dos próximos números econômicos.
E assim foi feito, no dia 26/03, o Banco Central indicou uma mudança de rumo em relação ao ritmo de cortes na taxa Selic a partir de junho, conforme revelado em sua última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e divulgado na ata. Enquanto anteriormente havia sido anunciada, uma redução de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros na próxima reunião em maio, a partir de junho os cortes devem ser mais moderados, como indicado no documento.
Segundo o economista Ricardo Amorim, essa possível cautela do Banco Central em reduzir os juros mais rapidamente se baseia em duas principais razões.
Primeiramente, os indicadores econômicos recentes têm superado as expectativas do mercado, com dados como o crescimento do comércio de serviços em janeiro e o desempenho positivo do IPC-BR e do PIB do Banco Central.
Em segundo lugar, há uma preocupação com os números fiscais brasileiros, cuja incerteza ainda persiste. Se os indicadores fiscais mostrarem um quadro desfavorável, isso limita a capacidade do Banco Central de cortar os juros, uma vez que o aumento dos gastos governamentais pode estimular a inflação e, consequentemente, exigir taxas de juros mais altas.
No entanto, os números fiscais têm apresentado surpresas positivas devido ao bom desempenho econômico, o que tem gerado uma arrecadação de impostos acima do esperado. Isso permite ao governo cumprir suas metas fiscais sem a necessidade de cortes significativos nos gastos. Assim, apesar dos riscos, há a crença de que o processo de redução dos juros continuará, possivelmente em uma extensão e magnitude maiores do que previsto pelo mercado.
Em resumo, embora exista a possibilidade de uma desaceleração no ritmo de queda da taxa Selic, a perspectiva ainda é de um processo amplo e significativo de redução dos juros.
E esse é o momento: Se você está considerando aproveitar essa queda para investir no mercado imobiliário ou realizar o sonho do primeiro imóvel, é fundamental contar com uma imobiliária experiente e comprometida, como a Jmarques, que poderá oferecer as melhores opções de imóveis e acompanhá-lo em todas as etapas da compra. Entre em contato com um de nossos especialistas e embarque nessa jornada conosco.
E o futuro dos nossos espaços de trabalho, como fica?
De certa maneira, tudo o que está ao nosso redor mudou com a Pandemia. Nossa relação com as pessoas, trabalho, alimentação...
Da Serra ao Pampa: Um Apelo à Ação Concreta que Deve Permanecer na Memória
Agora não é hora de brigar, agora é hora de se juntar e buscar ajuda, de resolver, de organizar as ações, de não fazer Fake...